domingo, fevereiro 15, 2009

(Des) espero-te





(Des) espero-te,
sentado naquele banco,
a olhar o mundo,
a ver as gentes,
a sentir o sol,
A vida abre-se,
à minha frente.
Vejo-te como antes,
num desespero da alma.
Não quero perder-te,
tenho medo de perder-te,
de não saber amar-te,
de não saber dizer-te,
de não saber sentir-te,
tenho medo!
Há um pouco de mim,
em cada palavra que escrevo,
um resto de passado,
em cada gesto,
em cada momento,
tenho medo,
de sentir-te,
de dizer-te,
de amar-te,
tenho medo!

3 comentários:

Juca disse...

Todos andamos por "aqui" apenas por empréstimo, de passagem. Será que "isto" é de facto a vida, ou ela será outra coisa, algo que procuramos?
Medos? Ainda bem que os tem pois eles são humanamente saudáveis. Não os perca, nem tão pouco deixe fugir essa sua vontade de amar!!!

luísM disse...

Este é seguramente um blogue caracol. Lê-se uma palavra por dia seguramente.

É um local de meditação transcendental, sem cafeína, teína, anfetamina. Nem à Catarina de Gusmão seria permitida a entrada, demasiado feia, demasiado agitada.

Até daqui a cinco meses.

luísM disse...

Hum, ainda é necessário pedir licença para falar? Até daqui a um ano!