domingo, fevereiro 15, 2009

(Des) espero-te





(Des) espero-te,
sentado naquele banco,
a olhar o mundo,
a ver as gentes,
a sentir o sol,
A vida abre-se,
à minha frente.
Vejo-te como antes,
num desespero da alma.
Não quero perder-te,
tenho medo de perder-te,
de não saber amar-te,
de não saber dizer-te,
de não saber sentir-te,
tenho medo!
Há um pouco de mim,
em cada palavra que escrevo,
um resto de passado,
em cada gesto,
em cada momento,
tenho medo,
de sentir-te,
de dizer-te,
de amar-te,
tenho medo!